quinta-feira, 27 de março de 2014

Especial - Dia Mundial do Teatro!

Neste dia feliz que só ocorre uma vez por ano (naturalmente...), este blog gostaria de lembrar os dramaturgos de Teatro do Absurdo que citou neste post...e acima de tudo aquele que mais influenciou o autor do blog no que tocou à escolha do seu nome. Falamos de Eugène Ionesco, considerado por muitos um dos representantes do Teatro do Absurdo. Este dramaturgo romeno que passou grande parte da sua vida em França é possivelmente um dos melhores dramaturgos que já existiu. Eu já referi isto na minha vida e repito: mesmo os que não apreciam propriamente teatro podem divertir-se muito com as peças de Ionesco. As suas peças são uma fonte de ideias boas e/ou inimagináveis, com possibilidades de interpretação mil! E...querem nomes? Pois bem, a sua melhor peça é provavelmente A Lição. Simples e hilariante. Também há A Cantora Careca e o Mestre, também elas de grande qualidade. Conheço mais duas ou três, entre as quais O Inquilino. Esta já não é tão boa como as peças anteriormente citadas...mas, como de costume, tem algumas ideias muito boas. E o final é divertidíssimo!



Uma das várias capas de A Lição


E não nos esqueçamos dos filmes! É que Ionesco também contribuiu para os argumentos de filmes vários. A maior parte deles está aqui exposta: http://www.imdb.com/name/nm0409560/. Gostaria de destacar, entre estes, Os 7 Pecados Mortais, que parece particularmente interessante. Neste, Ionesco escreveu uma das várias partes do argumento - mais precisamente, o segmento "A Cólera".


Um cartaz de Os 7 Pecados Mortais


Claro que o teatro é mais - muito mais - do que apenas Eugène Ionesco, mas foi este dramaturgo que o blog quis destacar no dia de hoje. Não se esqueçam, contudo, que há muitos mais que merecem a nossa atenção. São tantos...Carlo Goldoni, José Sanchis Sinisterra, Mário de Carvalho, o celebérrimo William Shakespeare...e muitos mais! Aproveitem, então, esta deixa para descobrir mais sobre alguns destes dramaturgos. E um feliz Dia Mundial do Teatro!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Tintim e o javali astronauta

Por incrível que pareça, algo com um título tão absurdo não foi um sonho! Era apenas a minha mente de criança a perceber que podia gozar com as personagens de banda desenhada se usasse o scanner! Era só digitalizar, apagar o que eles diziam e escrever outra coisa! E isso era bem divertido. Fiz isso com várias personagens de várias bandas desenhadas (Disney, Turma da Mônica...), mas as que fiz com o Tintim foram provavelmente as mais "tolas" de tão absurdas que eram. Quer dizer...nem todas eram tão ilógicas que não fizessem sentido nenhum, vá lá. Algumas eram simplesmente auto-críticas das personagens. E com "auto-críticas", quero dizer que os punha a dizer coisas como "Eu sou um macaco bêbado!" XDD! E isso era quando as personagens tinham sorte. Às vezes era outra personagem que as insultava - por vezes, até o próprio Tintim! Ele chegou a dizer: "Como vocês são E.T's parvos!". Dá para acreditar?! Mas enfim...a mais ilógica das coisas que os pus a dizer foi, provavelmente, o diálogo entre os dois bandidos do álbum "A Orelha Quebrada" (aka "O Ídolo Roubado").


"Gorrrdo cheio de sopa!" XD


Na "cena" em que esses bandidos, cujos nomes são Alonso e Ramon, vão no carro e um diz ao outro que ele visa demasiado à direita (o Ramon tem este problema ao longo do álbum, sendo que tenta acertar em pessoas e falha sempre) e este responde coisa como "Ora, nem tanto assim...", eu apaguei-lhes as falas e troquei-as por elementos completamente diferentes e pouco interligados. Sejamos mais específicos: eu fingi que eles estavam a ouvir rádio - no quadradinho em questão não vemos um rádio, mas eu fingi que o carro tinha rádio - e que o Alonso comemorava uma notícia. A comemoração dele era, salvo erro, assim: "Ena! Golo! O javali desistiu da ida à Lua! Os polícias vão ser poucos! Tiro-te o casaco!". Não me lembro do que fiz o Ramon responder, mas só esta fala já é de partir a rir!


- Ele está a gozar connosco!
- Cala-te, Alonso! Pareces o Banzai em O Rei Leão 3!


Reparem...numa só fala eu criei um mundo do absurdo onde:
1. Uma expressão comemorativa de futebol ("Golo!") é usada para comemorar qualquer coisa;
2. Os javalis podem ir à Lua (!);
3. Os javalis podem desistir de ir à Lua se isso lhes der na cabeça;
4. A desistência de um javali em viajar no espaço, vá-se lá saber porquê, reduz o número de polícias nas ruas;
5. A expressão "Tiro-te o chapéu" mudou por completo, para uma frase que congratula alguém pelo que essa pessoa não fez (!) e em que se trocou o chapéu pelo casaco!
Mais absurdo é difícil!

Suponho que não é preciso levar a imaginação tão longe para fazer Teatro do Absurdo, mas para efeitos de humor este sistema da imaginação de criança funciona bem. Como bónus, ficam já a saber que no mundo absurdo do Tintim que eu criei com o scanner, além de os crocodilos guardarem armazéns, não se toca à campainha: toca-se o elefante. Ou seja, há um pequeno buraco na parede de onde sai uma enorme tromba de elefante e tem de se puxar a tromba para produzir o som que corresponde ao tocar de uma campainha. Campainha essa que, note-se, soa como um elefante furioso!

sábado, 3 de agosto de 2013

Bugs Bunny, pirata e...capitão?

Esta foi uma brincadeira de um só dia, porque nós não tínhamos um estádio à nossa disposição para brincar a isto quando quiséssemos. Foi uma brincadeira que inventámos na altura, inspirada num momento de um episódio de Bugs Bunny. Era um momento engraçado em que Bugs se escondia num navio pirata comandado pelo bom e velho Yosemite Sam. E o Sam procurava-o, com resultados bem divertidos. Ora, aconteceu que um certo dia fomos ver um primo meu jogar a um pequeno estádio. Pequeno ou não, o lugar tinha muitas cadeiras e nós éramos pequenos, o que nos permitia esconder atrás de muitas delas enquanto o nosso primo nos procurava. O que eu, uma prima minha e o tal primo jogámos juntos foi uma espécie de jogo das escondidas. Uma espécie, mesmo, porque não havia aquela coisa do "um dois três casquinhas (inserir nome) livra tudo" nem aquilo de o "procurador" nos procurar até nos encontrar ou desistir. Não; nós preferimos fazer o nosso primo rir chamando-o quando ele estava longe de nós! A ideia era mesmo imitar o Bugs Bunny a chamar o Sam, sabendo que este não o podia apanhar. Então, o nosso primo procurava-nos e nós saíamos, por vezes, de detrás da cadeira a imitar o Bugs Bunny.


Já sabemos que não há muitas versões dobradas em português no Youtube...
Aqui está a versão original da cena, logo no início.


Claro que o que dava mais gozo na brincadeira era ser o mais Bugs Bunny possível. Portanto, eu e a minha prima escondíamo-nos como o coelho, imitávamos os gestos dele e, acima de tudo, imitávamos as palavras dele na dobragem portuguesa. Ou seja: o plano era eu e a minha prima (o meu primo não conhecia as falas) dizermos as falas de Bugs um de cada vez. As falas eram apenas duas: "Iuhu, senhor pirata!" e "Ó barba ruiva!", e era isso que eu dizia quando me calhava uma delas. A parte engraçadinha começava depois: a minha prima dizia bem o "Iuhu, senhor pirata!", mas não se lembrava ao certo da fala seguinte. Só sabia que tinha a ver com piratas. Então, quando era a vez de ela dizer "Ó barba ruiva!", ela não sabia a fala mas sabia que tinha de dizer alguma coisa. Assim sendo, eu acho que o cérebro dela fazia a associação entre palavras relacionadas com o mar e a levava a dizer algo parecido. E a associação era divertida! Em vez de ela dizer: "Ó barba ruiva!", dizia antes...conseguem adivinhar? Adivinham?
Não conseguem adivinhar? Ok...bem, ela dizia: "Ó capitão!" XDDD. É, acho graça a esta associação de ideias. De barba ruiva para capitão...hehe! E talvez isso se devesse também ao facto de ela conhecer o capitão Haddock, da banda-desenhada Tintim...

terça-feira, 30 de julho de 2013

Para os interessados...(contacto)

Caros leitores deste blog:

Há quem diga que não é exactamente bonito aprender com os erros dos outros em vez de com os nossos - supostamente, assim parece que no estamos a aproveitar da desgraça alheia - mas foi o que realmente me aconteceu há pouco tempo. Um bocado por coincidência, visitei um blog que não conhecia e que falava de um assunto que me interessa muito - a dobragem em Portugal. Não os filmes ou os desenhos animados; a dobragem em si. A autora do blog surpreendeu-me pela positiva devido à familiaridade com que falava de alguns dobradores (sim, parece que essa palavra existe mesmo), ao facto de ela partilhar várias memórias e opiniões da minha infância e ao seu senso crítico. Porém, quando quis elogiar o seu blog (que parece estar abandonado há coisa de um ano), percebi que não conseguia encontrar o e-mail dela. Podia sempre comentar no blog, mas comentar um blog abandonado não deve fazer passar a mensagem. Por isso, pensei...será que o meu blog tem o mesmo problema? Não posso garantir que assim seja, pois não sou especialista em computadores. Mas, por via das dúvidas, quis corrigir este eventual erro. Não sei se conseguem ver o meu e-mail no meu perfil, por isso deixo-o aqui:

O meu e-mail é emailespecialdecorrida@gmail.com. Sintam-se à vontade para me dizerem o que quiserem sobre o blog. Bom dia para todos.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

A Rua Sésamo encontra os Power Rangers

Este foi um dos sonhos mais radicais que o meu cérebro me proporcionou! Foi basicamente a mistura de figuras feiosas e de marionetas bonitas, juntando-as numa luta sem tréguas! Nem sei por onde começar...bem, lembro-me que a Rua Sésamo foi invadida por três feiosos que tinham um poder destrutivo enorme, mas que começaram por fazer "apenas" bullying. Andavam pela rua a chatear as pessoas e a armar-se em bons, os sacanas! E quem eram este três feiosos? Bem, vejamos...um era um gordo que era uma mistura de Golem (o pokemon) com Dr. X (o arqui-inimigo do Action Man). O segundo era claramente baseado numa cobra-capelo que eu tinha visto num desenho animado (acho que era uma adaptação de O Rei Leão), só que em vez de encostar o corpo ao chão, a "cobra" tinha pernas com garras afiadas e um rabo muito parecido com o do Scorpion (um inimigo do Homem-Aranha). O terceiro era relativamente mais simples: uma espécie de tipo esfarrapado, sujo e loiro, muito malcriado e com uma voz horrorosa. Tão horrosa que soltava raios pela boca, vejam só!


Estão a ver uma mistura destes dois cromos?
O primeiro vilão!


Com tantos vilões, tinha de haver uns heróis para salvar a rua, não é? Pois o meu cérebro pensou isso mesmo: trouxe logo três heróis para combater aqueles vilões inacreditáveis. Mas os meus heróis eram deveras esquisitos! Um era ninguém menos que o Poupas Amarelo (com um ou dois dispositivos metálicos no seu corpo). Outro era o Ferrão - sim, o Ferrão! - só que, no lugar de cabeça de Ferrão, ele tinha uma cabeça que parecia a de um búfalo! E era assustador, tinha mesmo ar perigoso! Livrem-se de alguma vez se zangar com aquele Ferrão! Enfim...para terminar, havia o herói António (o corpo do actor Ricardo Monteiro vestido como se fosse um príncipe de feira medieval ou assim) com a sua guitarra! E o confronto entre eles tinha graça, além de uma ligeira (?) falta de lógica. Era uma coisa assim: os vilões armavam-se em maus e apareciam os heróis armados...bem, em heróis! Ambos os grupos estavam com uma grande bazófia! Os vilões metiam-se com os heróis e o António, sem medo nenhum, virava-se para o Ferrão e dizia-lhe assim: "Ó Ferrão, desculpa lá...acaba com eles!" O Ferrão assentia e virava-se para os vilões, gritando ao "Scorpion": "Não deves assustar as pessoas assim! Hã?!". Era assustador, hehe...quando o Ferrão terminava o que dizia com um "hã?", costumava estar zangado. Muito zangado!


Imaginem um herói que é uma mistura destes dois...parece assustador, não?


Quando os heróis se chateavam a valer com os vilões e vice-versa, havia bulha, pois então! Seguiram-se alguns confrontos entre heróis e vilões. Alguns deles tinham muito de confronto de Power Rangers! Em quê? Por exemplo...na primeira batalha, o Poupas e o "Golem" ficavam do tamanho de gigantes, daqueles que destroem cidades enquanto lutam! Tal como os inimigos do Power Rangers quando ficavam danados. Era então que os Rangers chamavam o seu Mega Navegador para um duelo de gigantes. E, tal como quando o Rangers enfrentaram os perigosos Psico Rangers, cada um enfrentava um. Ou seja: o Poupas enfrentava o Golem, o Ferrão o Scorpion e o António enfrentava o da voz horrível. Mas o mais hilariante era a luta entre o Ferrão e o Scorpion! Vejam bem: eles começavam a lutar na rua em que eu morava, mesmo no meio da estrada. E além de não passar nenhum carro, eles lutavam de maneira pouco dolorosa; não havia murros na cara (na barriga ainda havia...), nem pontapés, nem joelhadas, nem mordidelas! E entretanto o Scorpion tentava acertar com a sua verde cauda no Ferrão. Quando finalmente conseguiu acertar-lhe com a cauda, o que é que aconteceu ao Ferrão? Transformou-se em tapete! E ficou um tapete com olhos na estrada da minha rua!




Felizmente, no fim de contas, os heróis davam a volta à situação e venciam os vilões. Foi um dos meus poucos sonhos que acabou com um cliché.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

A árvore dos titãs

Uma simples mas enorme árvore era uma das vítimas das nossas brincadeiras de criança. E digo "vítima" porque ela era mesmo uma vítima; tinha de levar com pedras e paus! Tudo isto porque o nosso jogo que não tinha nome (mais tarde, dei-lhe o nome "A árvore dos titãs") consistia em imaginar que os famosos titãs estavam escondidos na árvore e...atacá-los! E, em tom de brincadeira, era como na Idade Média; apedrejar e dar paulada! Só não tínhamos forquilhas, hehe...mas quem eram este titãs? Eram ninguém mais, ninguém menos do que os famosos titãs do filme "Hércules", da Disney! Já se sabe como é: as referências da pequenada, na sua maioria, eram televisivas!

Reconhecem-nos? Pois é; estes eram os nossos inimigos!


Nós tratávamos esses titãs por "diféres", porque lembrávamo-nos de quando o Hermes do filme dizia "Os titãs escaparam e estão quase a chegar ao portão!!!". E nós não percebíamos a palavra "titãs". O grande Carlos Freixo fez um bom trabalho como Hermes, é certo, mas os nossos ouvidos de criança não ouviam "titãs"; ouviam "diféres". E nós tentávamos derrotá-los atirando-lhes pedras e paus. E o "difér" mais difícil de todos era o difér tornado. Porquê? Porque, na nossa brincadeira, diferentes diféres estavam supostamente escondidos em diferentes partes da árvore. Logo por azar, o tornado estava na parte mais alta daquela árvore enorme! E nós, pequeninos que éramos, tínhamos de dar cabo do braço para conseguir acertar com uma pedra na parte de cima da árvore! Pois é...o difér de pedra era canja (escondia-se na parte mais baixa da árvore), mas o de lava e o tornado eram mesmo difíceis de agredir...

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Pi, a hiena e a Atlântida

Esta é uma das poucas brincadeiras que aqui vou postar que aconteceu mais recentemente. Há coisa de uns meses, tive a oportunidade de brincar com uma criança de cerca de 7 anos. Ela sabia que eu tinha visto o filme "A Vida de Pi", por isso perguntou-me se eu lhe podia emprestar os meus brinquedos de animais para brincarmos ao filme "A Vida de Pi". Com efeito, no tempo das vacas gordas, eu tinha comprado vários packs de bonecos de animais. E guardei-os. Tenho dezenas de insectos, vários tubarões, morsas, rinocerontes, morcegos, cobras...tantos! E quando vi que a criança tinha um boneco de um homem com a pele mais escura e o cabelo comprido, percebi que já tínhamos um boneco para fazer de Piscine - o verdadeiro nome de Pi. Lembram-se do filme? Só nos faltava o meu gorila (para ser o orangotango), a minha zebra, o meu tigre e a hiena de brincar que a criança tinha. Quando trouxe, então, os meus animais, estava tudo pronto para reproduzirmos "A Vida de Pi"! Usámos um tupperware como barco e pusemos os bonecos no tupperware. Eu só me tinha esquecido de uma coisa: que estava a brincar com uma criança com uma grande imaginação!


Um dos vários trailers de "A Vida de Pi".
Para, para, paradise...


De facto, ela tinha-me pedido para eu imitar ali "A Vida de Pi", mas suponho que ver tantos bonecos de animais lhe despertou a criatividade. Resultado? Bem, primeiro ela quis pôr os bonecos todos no "barco". Eu disse: "Mas n' A Vida de Pi eram só a hiena, o orangotango, a zebra e o tigre!" Mas ela não fez caso; preferiu brincar com todos! Lá continuámos a brincadeira...com dificuldade. O momento mais engraçado da brincadeira foi quando eu tentei pôr a hiena a fazer o que tinha de fazer (atacar a zebra, por exemplo), a criança decidiu mudar a história outra vez! Pegou na hiena, disse que ela fugiu para o mar (que era o chão) e pô-la a mergulhar no mar! Eu disse: "Eh lá, essa hiena ainda fica sem ar!" e ela respondeu: "Mas ela tem um fato de mergulhador!". Engraçado, não é? Mas não se ficou por aí; a criança levou a hiena tão para o "fundo do mar" (ou seja, andou com ela tanto no chão) que, segundo a sua narração, chegou a um lugar onde descobriu...a cidade perdida da Atlântida!!!


Eu? Descobrir a Atlântida?! HAHAHA!


Já não me lembro bem de como a brincadeira acabou (acho que a hiena, com o fato de mergulhador que a criança lhe tinha inventado, convidou os restantes animais a virem para a Atlântida), mas o facto de partirmos de uma premissa tão fechada como um argumento já escrito - o de "A Vida de Pi" - e depois trollarmos tanto a partir daí fez desta uma das brincadeiras mais absurdas que já brinquei!